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O bichinho chamado Amor

       Eu lembro exatamente como o amor resolveu aparecer pra mim. Ali, eu nem imaginava que aquilo fosse se transformar nisso. Aliás, eu achava que o amor já tivesse aparecido para mim, pelo menos umas três vezes. Só que nada que eu senti antes, se compara com o que eu sinto agora. O que tá aqui dentro é muito maior, às vezes até assusta. É uma coisa que eu não controlo. Uma presença e o meu coração acelera, um olhar e o meu estômago embrulha, uma palavra e todo o meu corpo treme. Assustador. Mas bom. Muito bom. São sensações estranhas, mas que me faz sentir viva. Como se eu só precisasse disso pra viver, como se só aquela pessoa fosse o bastante para mim. Só que o olhar que eu vi não foi para mim, as palavras que eu ouvi também não. Mas tudo bem, quando a gente gosta, ficar de longe só admirando e imaginando como seria bom se fosse com a gente já é tão bom. O problema é que algumas vezes o olhar excluí, as palavras machucam e quando isso acontece é tão ruim, dói tanto. É aí que você percebe que tem alguma coisa diferente. Por que uma pessoa te machuca, te trata com indiferença e a única coisa que você tem vontade é de correr até ela e dá o abraço mais forte que você consegue? Sim, bate um tristeza, uma vontade de gritar, de dizer poucas e boas e até ensaio um adeus. Mas basta um sorriso, um toque, um “vem cá” e tudo aquilo que eu pensava em fazer escapa de mim. Engraçado, né? Como que não consigo me controlar? Porque é tão difícil falar um não? Uma palavrinha tão pequena, mas tão difícil de ser dita, ou pelo menos ser dita de verdade. Mas até quando eu vou me sentir assim? Poderia vim com uma data de validade, né? Mas e se for pra sempre? Ai, meu Deus, será que eu aguento? 

xoxo